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Mostrando postagens de abril, 2010

Dois extremos iguais, um equilíbrio frágil

Somos dois extremos Somos iguais Somos incapazes Somos inconstantes Somos incoerentes Somos o impossível Somos o óbvio Somos luz Somos trevas Somos raros Somos únicos Somos uma ironia Somos o impensável Somos um desejo Somos uma realidade Somos um costume Somos o que escondemos Somos o que sentimos Somos o que não podemos ser Somos uma resistência Somos uma batalha Somos tudo

Pena de si

Sinceramente, tenho que parar com algumas velhas manias. De ser corrosivo e me sentir bem por isso, De não ser corrosivo e achar que estou sendo. De simplesmente não saber o que estou sentido. De falar coisas sem sentido para me sentir poeta. De ver que minhas palavras nunca causam efeitos. De simplesmente não me importar com isso. De ficar feliz com o que não faz sentido. De querer você sempre aqui. De achar que meus poemas não são para mim. De querer ter você sempre lendo o que escrevo. De querer que você adivinhe o que sinto. De querer que você adivinhe meu poema favorito. De não querer mais nada. De me fechar em silêncio De querer ficar longe de ti. De ver que não há mais nada a ser feito. De desistir assim. De ser perseguido sempre por meus sonhos acordados. De ficar feliz por você ter guardado meus pensamentos. Em meio a alguns papeis e textos passados. Desculpe, mas ainda acho que tudo valeu a pena. Inclusive o que estou fazendo agora e o que eu fiz antes.