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Mostrando postagens de outubro, 2017

Dois extremos iguais, um equilíbrio frágil

Somos dois extremos Somos iguais Somos incapazes Somos inconstantes Somos incoerentes Somos o impossível Somos o óbvio Somos luz Somos trevas Somos raros Somos únicos Somos uma ironia Somos o impensável Somos um desejo Somos uma realidade Somos um costume Somos o que escondemos Somos o que sentimos Somos o que não podemos ser Somos uma resistência Somos uma batalha Somos tudo

Suspensão, reclusão, inaptidão, só um pouquinho de ilusão.

Palavras distorcidas, retorcidas, descabidas, escritas as pressas por três horas seguidas. Por um lapso de tempo que me ocupo, me preocupo e com ele discuto seu sentido nesse mundo. Das conclusões que nunca chegam aos significados que nunca alcanço, das portas que nunca abrem, das paredes que nunca se fecham e nunca me esmagam como deveriam. Pelas pessoas que me cercam, pelas danças que nunca cessam, pelo meu olhar descarado, retorcido, desajustado, fixado, esperando por um respiro, um segundo, um tormento, um aceno, um sorriso, um alívio para este meu mundo.