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Mostrando postagens de julho, 2011

Dois extremos iguais, um equilíbrio frágil

Somos dois extremos Somos iguais Somos incapazes Somos inconstantes Somos incoerentes Somos o impossível Somos o óbvio Somos luz Somos trevas Somos raros Somos únicos Somos uma ironia Somos o impensável Somos um desejo Somos uma realidade Somos um costume Somos o que escondemos Somos o que sentimos Somos o que não podemos ser Somos uma resistência Somos uma batalha Somos tudo

Depois de muito tempo, uma nova edição da Semana sem Corpo.

Se estão lembrados, o que acho que não, porque nem eu me lembro. As edições passadas vieram acompanhadas por motes, exceto a primeira, Semana sem Corpo, inaugural, que por sinal a foi a maior semana de todas, não no sentido de melhor, mas sim de duração. Sem nenhum relativismo aqui, ela apenas durou mais, como naturalmente deveria durar, e por fim acabou como deveria acabar. A segunda edição, é a qual eu lembro melhor, não exatamente o que aconteceu nela, por sinal não lembro de nada do que aconteceu nela, mas lembro -me muito bem que ela chamou -se: Semana sem corpo, meu cérebro numa lata de sardinha. A grandiosa terceira edição da Semana sem Corpo, O amanhã já deveria estar morto uma hora dessas . Que por fim, foram os últimos dias escrevendo minha monografia de pós. Como sempre não lembro o que eu fiz nessa semana ou se ao menos eu escrevi. Eu devo ter escrito algo sim. É acho que eu escrevi sim alguma coisa. Estou invocando, a quarta edição da Semana sem Corpo, ela

Chuva

Por fim a chuva é tudo que posso desejar essa hora. Estou sentado no canto mais escuro de meu quarto escutando os padrões irrepetíveis dos pingos que encontraram um obstaculo enquanto caiam. E por dentre todos os sons procuro uma mensagem desordenada e sem sentido para salvar minha a noite, para salvar o meu mundo.