Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2014

Dois extremos iguais, um equilíbrio frágil

Somos dois extremos Somos iguais Somos incapazes Somos inconstantes Somos incoerentes Somos o impossível Somos o óbvio Somos luz Somos trevas Somos raros Somos únicos Somos uma ironia Somos o impensável Somos um desejo Somos uma realidade Somos um costume Somos o que escondemos Somos o que sentimos Somos o que não podemos ser Somos uma resistência Somos uma batalha Somos tudo

Para que e por quê

Parafraseando Marc Block, não há um historiador que durante seu percurso não seja confrontado com a pergunta "Para que serve a História?". Me aterei a não fugir do óbvio e arriscando a errar completamente, respondo que serve para gerar conhecimento sobre o tempo e as pessoas que nele vivem. Mas nego dizer que ela possui uma utilidade prática, não há objetivos que justifiquem isso e proponho seguir o contrário de um formula pragmática, pois a História não deve deixar de apontar aquilo difícil, quase impossível, de ser transpassado, deve caminhar por vias que prefiramos ignorar, talvez pelas dificuldades de explicar tais questões ou por desacreditar encontrar algo no percurso menos prestigiado e longo. Faremos como propõem Darnton, ao nos depararmos com uma situação que não possuímos nenhuma identificação, saibamos que ali encontramos um mundo novo de significantes passível de ser estudado e compreendido, e acrescento, um mundo aflito por compreensão. Texto incompleto... P