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Mostrando postagens de 2011

Dois extremos iguais, um equilíbrio frágil

Somos dois extremos Somos iguais Somos incapazes Somos inconstantes Somos incoerentes Somos o impossível Somos o óbvio Somos luz Somos trevas Somos raros Somos únicos Somos uma ironia Somos o impensável Somos um desejo Somos uma realidade Somos um costume Somos o que escondemos Somos o que sentimos Somos o que não podemos ser Somos uma resistência Somos uma batalha Somos tudo

Você

Eu não vou esquece-la. Você faz parte de minha consciência. Criticando, aconselhando ou me protegendo, mas não como um corpo estranho em minha mente. Você faz parte de mim.

Voando, espero errar o chão dessa vez

O Guia do Mochileiro das Galáxias diz o seguinte a respeito de voar: Há toda uma arte, ele diz, ou melhor, um jeitinho para voar. O jeitinho consiste em aprender como se jogar no chão e errar. Encontre um belo dia, ele sugere, e experimente. A primeira parte é fácil. Ela requer apenas a habilidade de se jogar para a frente, com todo seu peso, e o desprendimento para não se preocupar com o fato de que vai doer. Ou melhor, vai doer se você deixar de errar o chão. Muitas pessoas deixam de errar o chão e, se estiverem praticando da forma correta, o mais provável é que vão deixar de errar com muita força. Claramente é o segundo ponto, que diz respeito a errar, que representa a maior dificuldade. Um dos problemas é que você precisa errar o chão acidentalmente. Não adianta tentar errar o chão de forma deliberada, porque você não irá conseguir. É preciso que sua atenção seja subitamente desviada por outra coisa quando você está a meio caminho, de forma que você não pense mais a res

Eu tenho um sopro no coração

Adoro o som do vento, me faz pensar se estaria escutando ele suspirar da mesma forma. Assim teríamos algo em comum essa noite. Se mesmo tão distante, tudo o que eu pudesse lhe dizer chegaria até você, ao menos duas ou três palavras, as mais importantes e repletas de sentimentos e que nem mesmo o tempo ou o silêncio poderiam vencê -las.  
Retirado do filme Nós que aqui estamos, por vós esperamos.  

Que noite

O rei e seus homens Roubaram a Rainha de seu leito do mar E a aprisionaram em seu esqueleto. Os mares a nós pertencem Como dita nosso destino Onde quisermos, vamos navegar. Io-ho, todos juntos, Hasteiem as bandeiras bem alto Vamos lá, ladrões e mendigos, Nunca digam que morremos. Pirates of the Caribbean Hanz Zimmer - Hoist Colours

Jogo das ideias

Viver uma ideia não é tão simples ou tão complicado como diriam uns e outros vagando por todas essas opiniões divididas. O fato é que uma ideia é o inicio de uma palavra e uma palavra sozinha não possui sentido algum, assim o que podemos chamar de sentimentos, desejos, gostos e escolhas são palavras que só existem porque atribuímos algo a elas. Porque existimos para poder lhes atribuir algo, o que também não faz muito sentido, pois a mútua via de entendimento se faz pela percepção e a palavra. Sendo assim, nós primeiros sentimos e depois nomeamos ou blábláblá e tudo cria um sentido por si JOGO: O que poderia substituir o blábláblá, mantendo a escrita em sua norma culta sem tirar o sentido da mesma?

A fine day to exit

Que dia perfeito para contemplar a solidão. Fechar os olhos para meu exterior e deixar me aos cuidados de meus pensamentos. Que sensação odiosamente perfeita essa. Acreditar estar seguro enquanto permaneço trancado dentro de mim. Pensamentos lacrados nessa escuridão. Nessa segura solidão.

Depois de muito tempo, uma nova edição da Semana sem Corpo.

Se estão lembrados, o que acho que não, porque nem eu me lembro. As edições passadas vieram acompanhadas por motes, exceto a primeira, Semana sem Corpo, inaugural, que por sinal a foi a maior semana de todas, não no sentido de melhor, mas sim de duração. Sem nenhum relativismo aqui, ela apenas durou mais, como naturalmente deveria durar, e por fim acabou como deveria acabar. A segunda edição, é a qual eu lembro melhor, não exatamente o que aconteceu nela, por sinal não lembro de nada do que aconteceu nela, mas lembro -me muito bem que ela chamou -se: Semana sem corpo, meu cérebro numa lata de sardinha. A grandiosa terceira edição da Semana sem Corpo, O amanhã já deveria estar morto uma hora dessas . Que por fim, foram os últimos dias escrevendo minha monografia de pós. Como sempre não lembro o que eu fiz nessa semana ou se ao menos eu escrevi. Eu devo ter escrito algo sim. É acho que eu escrevi sim alguma coisa. Estou invocando, a quarta edição da Semana sem Corpo, ela

Chuva

Por fim a chuva é tudo que posso desejar essa hora. Estou sentado no canto mais escuro de meu quarto escutando os padrões irrepetíveis dos pingos que encontraram um obstaculo enquanto caiam. E por dentre todos os sons procuro uma mensagem desordenada e sem sentido para salvar minha a noite, para salvar o meu mundo.

Sobre física, físicos e astronautas

Por qual razão a física dos corpos os mantem atraídos? Seja por poucas moléculas ou uma complicada fusão de massas capaz de mudar toda a polaridade desse planeta. Não há nenhuma razão que de sentido ao mundo, pois nós o criamos do nosso jeito. A qualquer distancia há ao menos um milimetro de nós entrelaçado. São essas partículas e não podemos defini-las, muitas em nossos pensamentos, as vezes tão pesado que nos derrubam, mas melhores são esses que de tão leve desafiam qualquer significado. Quando vivemos esses momentos que parecem estar tudo bem e somos facilmente confundidos com uma estrela, não há nada diferente nelas com o que sentimos, desejamos e sonhamos, pois é exatamente isso que devemos ser.  

Eu vivo meus sonhos a cada instante, por isso as vezes parece que estou dormindo demais

     Sabe, o que eu mais me arrependo é que nunca escrevi aqui para dizer o quanto estava alegre por estar ao seu lado. Para dizer que meu mundo estava realmente ótimo e você era responsável disso. Sei que muito faltou em mim, sei que deixei bons momentos passarem mudos, me desculpe por isso, só não disse que o que eu achava mais perfeito era o fato de poder estar ao seu lado sem falar nada e mesmo assim me sentir bem, algo que você em um pensamento ignorou. Eu não a culpo agora. Afinal não quero agora estar escrevendo tudo isso motivado por esse estado melancólico difícil de ser quebrado, mas por lembrar de todos os momentos perfeito que eu pareço ter negligenciado. Eu sei. Eu mesmo me acho sem reação as vezes. Calado, opaco e sem ânimo para nada, mas é meu jeito, isso nunca refletiu o que eu sentia, isso não correspondia a alegria que vivi ao seu lado, pelos dias que eu passava ansioso para lhe ver, e pelas sexta-feiras que nunca chegavam, parecia uma eternidade até chegar as poucas
O que você me pede eu não posso fazer Assim você me perde e eu perco você. [...] O que você não pode, eu não vou te pedir O que você não quer, eu não quero insistir.