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Dois extremos iguais, um equilíbrio frágil

Somos dois extremos Somos iguais Somos incapazes Somos inconstantes Somos incoerentes Somos o impossível Somos o óbvio Somos luz Somos trevas Somos raros Somos únicos Somos uma ironia Somos o impensável Somos um desejo Somos uma realidade Somos um costume Somos o que escondemos Somos o que sentimos Somos o que não podemos ser Somos uma resistência Somos uma batalha Somos tudo
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MCI

Eu preciso de boas metas agora, nenhuma como morrer por dois dias e somente por dois dias. Eu preciso de um bom coração e de uma mente que possa dar me uma boa estrutura para continuar. Preciso pensar em tudo que estou escrevendo, até mesmo nesse texto que ainda está começando. Preciso deixar um pouco de ser o poetinha enfadonho, me apaixonar sem perder minha salubridade e para isso não depender tanto do que as palavras poderiam dizer por mim, mas como usar as palavras para falar tudo que sinto novamente e sempre. Realmente preciso pensar em meu trabalho e fazer tudo que gosto simultaneamente, classe e imaginário, funções e social. Pesquisar, pintar, programar, assim como tenho de reprogramar meu cérebro a cada instante. Preciso de seu abraço agora, e eu já lhe falei de como imaginar um dia do seu lado é realmente bom? Preciso deixar alguém feliz sem me consumir aos poucos, não quero perder nada de mim novamente. Eu juro que só tentei ser um pouco feliz, e esse pouquinho me parec

Suspensão, reclusão, inaptidão, só um pouquinho de ilusão.

Palavras distorcidas, retorcidas, descabidas, escritas as pressas por três horas seguidas. Por um lapso de tempo que me ocupo, me preocupo e com ele discuto seu sentido nesse mundo. Das conclusões que nunca chegam aos significados que nunca alcanço, das portas que nunca abrem, das paredes que nunca se fecham e nunca me esmagam como deveriam. Pelas pessoas que me cercam, pelas danças que nunca cessam, pelo meu olhar descarado, retorcido, desajustado, fixado, esperando por um respiro, um segundo, um tormento, um aceno, um sorriso, um alívio para este meu mundo.

Um pouco mais de tempo

Começo a aceitar melhor esses tempos que passam, nos trazem momentos de paz e logo nos deixam. Passo a compreender que existe aquele segundo exato que as probabilidades atingem o seu auge, se as causas do destino não nos permitem aproveita -las adequadamente, não há quem culpar por isso. É tudo sobre aquele pobre segundo, nascido para simplesmente passar enquanto apenas sentamos e assistimos isso acontecer como um qualquer telespectador desatento. Talvez ainda esteja hipnotizado com o poder da tempestade que em seus turbilhões de sentido desmontam as frases e as reconstroem de forma confusa e ao seu bom grado. Logo os pensamentos ficam fluidos em minha mente e simplesmente escapam de mim. Há tempos estava planejando um texto novo, neste eu descreveria uma batalha perfeita. Pensei em como começaria, no silêncio, é óbvio, e em seguida como a escuridão seria tomada pouco a pouco pelas luzes nos céus com explosões tão vibrantes e aquele momento de tranquilidade escura é tran