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Mostrando postagens de 2014

Dois extremos iguais, um equilíbrio frágil

Somos dois extremos Somos iguais Somos incapazes Somos inconstantes Somos incoerentes Somos o impossível Somos o óbvio Somos luz Somos trevas Somos raros Somos únicos Somos uma ironia Somos o impensável Somos um desejo Somos uma realidade Somos um costume Somos o que escondemos Somos o que sentimos Somos o que não podemos ser Somos uma resistência Somos uma batalha Somos tudo

Para que e por quê

Parafraseando Marc Block, não há um historiador que durante seu percurso não seja confrontado com a pergunta "Para que serve a História?". Me aterei a não fugir do óbvio e arriscando a errar completamente, respondo que serve para gerar conhecimento sobre o tempo e as pessoas que nele vivem. Mas nego dizer que ela possui uma utilidade prática, não há objetivos que justifiquem isso e proponho seguir o contrário de um formula pragmática, pois a História não deve deixar de apontar aquilo difícil, quase impossível, de ser transpassado, deve caminhar por vias que prefiramos ignorar, talvez pelas dificuldades de explicar tais questões ou por desacreditar encontrar algo no percurso menos prestigiado e longo. Faremos como propõem Darnton, ao nos depararmos com uma situação que não possuímos nenhuma identificação, saibamos que ali encontramos um mundo novo de significantes passível de ser estudado e compreendido, e acrescento, um mundo aflito por compreensão. Texto incompleto... P

A batalha enfadonha pelo caos

O que faz da minha poética tão enfadonha? Como solver um problema tão próprio e cheio de eus? Como se desfazer de mim? É uma batalha que travo em meu cérebro cansado e com sono, e usando o velho truque o tempo todo. Faço minha mente lutar contra ela mesma, até que ela perca toda sua forma e vença todo o peso do mundo. Até ela se tornar como eu e o chato seja interessante. tal como um paradoxo de mim mesmo

Divisão de tempos

O que somos senão pedaços de tempo, lapsos de memória e lembranças construídas? Estou retornando as atividades aqui. Dois anos depois. Não porque não haviam motivos e temas para serem escritos, houveram motivos perfeitos e motivos ruins, porém no meio de tantos fatos, perdi traços essenciais de minha personalidade.   É como se desde 2005 eu estivesse numa batalha e oscilando o tempo todo. Uma hora a mente fica exausta e o acúmulo de estresse colhe seus frutos. É uma volta para o bem. Porque senti falta de escrever, Porque serei sempre um homem de seu tempo. Porque, simplesmente, não posso negar minha condição de Historiador. Um verso, enfadonho, sobre o tempo e de praxe. Quanto mais você corre, mais rápido o presente avança, mais cedo o futuro chega, tão cedo o futuro vai.